Existem redes que performam com excelência mesmo em um cenário desfavorável. Pessoas que superam a crise”. Dessa maneira, Adriana Flosi, presidente da Associação Comercial de Campinas, iniciou o debate “Pelo Brasil: quem são e o que estão fazendo as redes que têm crescido” durante o BR Week 2016.
Em seguida, Silvana Balbo, diretora de marketing do Carrefour, conta que, além de falar da crise, é importante dizer que o momento que a rede vive hoje teve início em 2012. “Foi um movimento que melhorou a experiência de compra nas lojas, mudou a comunicação e reformando alguns pontos. A partir daí, nós redefinimos a estratégia ao colocar o cliente como foco das decisões. Conseguimos crescer acima do mercado em alguns formatos, principalmente no hiper, estamos reformulando os supermercados e teremos a retomada do nosso e-commerce”.
“Quando uma empresa como o Carrefour coloca mais modelos, ela quer se aproximar das pessoas, tentando fazer com que elas vivam melhores”, comenta Honório Pinheiro, presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
A Confederação tem uma matriz com 450 mil empresários. Segundo Honório, 2015 foi um ano de muito desafio para todos que fazem varejo. “Não podemos dissociar a economia, o desenvolvimento do setor do próprio país, de sua política. Estamos navegando sem poder tomar decisões por conta da política e isso traz dificuldade”.
Acompanhando o ritmo do crescimento, a Total Express cresceu 20% no ano passado em entrega de revista, segundo Vito Chiarella, diretor comercial da empresa. “A capacitação dos empregados é primordial. As pessoas que trabalham são o principal fator, porque não adianta chegar com o pacote estragado, amassado. Logística tem que ter processo, automação e gente. São cerca de 80 mil entregas dia. Tem que ter treinamento, suporte, tecnologia. São operações diárias, quando falha, precisa ser rápido na solução do problema”, justifica o crescimento.
Quando o assunto é meio de pagamento, Davi Holanda, diretor de Inovação, Produtos e Marketing da PagSeguro, afirma que é uma empresa que quer prover um serviço para o varejo, o usuário e o consumidor final. “A moderninha foi resultado de um estudo de caso, pesquisamos, estudamos e lançamos. Além de pessoas. Quando contratamos um funcionário, fazemos uma seleção rigorosa e treinamentos exaustivos para prepará-lo pra o futuro”.
“Vivemos em um mundo onde as pessoas querem vivenciar mais o caminho do que o ponto de chegada. Nós conseguimos enxergar dentro do universo do varejo um mundo de mudanças. Cada dia que passa, entendo que precisamos investir no ser humano, que quer, cada dia mais, fugir da correria do dia a dia”, finaliza Pinheiro.
Roberta Romão
Fonte: portal novarejo
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